sexta-feira, 18 de março de 2011


Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.
(Augusto Cury)

sábado, 31 de outubro de 2009

DEFINITIVO

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Há tanta coisa que me chateia...

A falta de respeito pelo outro, educação, formação, civismo...Enfim ao fim de tantos anos a viver em Portugal são tantas as coisas as quais não me vou habituar nunca.Sim porque este povo é isto tudo, ou melhor grande parte da população.Viver para ter uma imagem que muitas vezes não corresponde que coisa mais triste...

Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

Fernando Pessoa

domingo, 3 de maio de 2009


LETTRE A MA MERE



Il y a tant de choses qui me reviennentQuand mon regard se pose,Sur ton visage ma mèreTellement de souvenirs.Tant de joies et de peineOnt jalonné ma vie,Mais dans tes bras MamanJe me suis reconstruit.Quand tes mains me caressentC'est mon coeur qui bascule,Bercé par ta tendresseMon corps se dissimule.A l'abri sur ton ventreJe rejoins mon enfance,C'est vrai je suis un hommeMais si petit parfois.J'aimerais rien qu'une foisMe serrer contre toi,Et me griser de ton parfumQue j'ai senti cent fois.Redevenir juste un gaminEt revivre à nouveau,Ces moments d'existencesCes instants d'innocences.Quand sur mon front MamanTu déposes un baiser,C'est comme si tout à coupMon corps se réveillait.Tout cet amour que tu me donnesMe permet de survivre,D'affronter mes angoissesDe suivre mon chemin.Comment imaginerQu'un jour tu partiras,Pour me laisser comme çaUn beau matin,Comme un pantin sans âmePerdu dans la douleur,Comme un fantôme errantNoyé dans le chagrin.Mais d'ici là je saisLa vie nous appartient,Profitons de ces joursSans penser à demain.Laisse moi te donner à mon tourCet amour infini,Que j'ai reçu un beau matinEn naissant dans tes bras.
Thierry Graire

DIA DA MÃE

Às Mães
- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos , sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos; - às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado; - às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes; - às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...; - às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...; - também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício... A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!
APFN

sexta-feira, 1 de maio de 2009

COURIR DES RISQUES

Rire, c’est risquer de paraître idiot.Pleurer, c’est risquer de paraître sentimental.Tendre la main à quelqu’un, c’est risquer un engagement.Exprimer ses sentiments, c’est risquer la souffrance.Exprimer ses idées et ses rêves, c’est risquer d’être ridiculisé.Mais il est nécessaire de courir des risquesCar le risque le plus grand de la vie est de ne pas courir de risque.Celui qui ne risque rien, ne fait rien, n’a rien, n’est rien.Vous pouvez éviter la souffrance et les peines,mais alors vous n’apprendrez jamais à sentir, à grandir, à aimer, à vivre.Enchaîné par vos certitudes, vous êtes un esclave.Seule la personne qui court des risques est vraiment libre.
Auteur anonyme

DEFINITIVO

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 25 de abril de 2009

domingo, 19 de outubro de 2008