sábado, 30 de agosto de 2008

Não se perdeu

Não se perdeu nenhuma coisa em mim.
Continuam as noites e os poentes
Que escorreram na casa e no jardim,
Continuam as vozes diferentes
Que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o terror e trago a claridade,
E através de todas as presençasCaminho para a única unidade.
Sophia de Mello Breyner

1 comentário:

lurdeskida disse...

Como sempre é um prazer perder-me por aqui...Adoro os poema da Sophia.Obrigaga pela visita aparece sempre que quiseres.Beijo